sexta-feira, 20 de julho de 2012

Les bien-aimées, vraiment ?

Bonsoir, mes amis !!
O filme que vimos ontem, "As bem amadas" nos deixou um gosto estranho, não é? É uma história que acompanha várias fases de uma "família" entre aspas porque ... não é realmente uma família. Talvez eu seja, digamos, um pouco conservadora, não me adapto facilmente aos tempos modernos. Talvez.
Enquanto eu caminhava para chegar em casa, fui pensando:
* porque eles mudaram o gênero do título em português ? Em francês é masculino. Consideraram, então, todos os personagens e não apenas as duas protagonistas: Madeleine (Ludivine Seignier / Catherine Deneuve) e sua filha Vera (Chiara Mastroianni).
* Chiara ( Véra) com espantosa semelhança com seu pai Marcello. Eu olho e vejo o seu pai, que eu adorava. Mas não o mesmo talento ...
* Meu Deus, o que fazer com estas pessoas que fumam e bebem todo o tempo. Pô , é inacreditável .
* O charme eterno de La Deneuve, do alto dos seus 69 anos!
Chiara está magra por demais, na minha opinião.
* A total falta de espiritualidade que poderia ter salvado Vera da morte .Que tristeza tão grande, que desperdício. Não havia necessidade deste fim escolhido pelo diretor, o mesmo Christophe Honoré de outro filme com Chiara: "Não, minha filha, você não vai dançar," do qual não gostei muito.
* Como vocês podem notar, estou realmente atrás dos tempos.
* Os personagens masculinos,nada especiais. O tcheco, pai de Vera, francamente ...O marido francês de Madeleine , também. O escritor, amigo, amante, colega de Vera (ambos são professores) não me deixou nada de especial, tampouco. O amante americano de Vera, um baterista em uma banda é, na minha opinião, o mais verdadeiro, mais sincero, mais coerente com a realidade, ele não poderia supor que Vera fosse tão irresponsável, inconsequente e insensata.
* Finalmente, as canções que desagradaram a maioria dos meus alunos. No entanto, eu gostei, elas nos ajudam a "traduzir", a explicar as várias fases pelas quais os personagens passam.
A cena mais simbólica do filme, para mim, é a mudança de sapatos que Madeleine faz no fim do filme. Com os primeiros, os que tinham sido roubados, começa a verdadeira vida da mãe Vera.Ao deixá-los embaixo do edifício, onde tudo começou, ela tem a sensação de deixar para trás todo o seu passado estranho e singular.
Gostaria que o vissem. Apesar de ser um tanto diferente do que gosto, vale a pena pelo francês, pelas músicas.
Gros bisous pour le jour des amis !!
Le film que nous avons vu hier “ Les bien aimés” nous a laissé un gout étrange , n’est-ce pas ? C’est une histoire qui accompagne plusieurs phases d’une “famille” entre guillemets...car ce n’est pas vraiment une famille.
Peut-être suis-je , disons, un peu arriérée, inadaptée aux temps modernes. Peut-être.
Pendant que je marchais pour rentrer chez moi, je pensais:
* pourquoi en portugais ils ont changé le genre du titre. ? En français, c’est au masculin. On a considéré alors tous les personnages et pas seulement les deux protagonistes : Madeleine ( Ludivine Seignier /Catherine Deneuve) et sa fille Véra ( Chiara Mastroianni).
* quelle frappante ressemblance avec son père Marcello. Je la regarde et je vois son père, que j’adorais. Mais, pas le même talent...
*Mon Dieu, qu’est-ce que ces gens-là fument et boivent. Oh là là, c’est incroyable !
* l’éternel charme de La Deneuve, du haut de ses 69 ans !
Et la minceur de Chiara, c’est trop, à mon avis.
*le manque total de quelque chose de spirituel qui aurait pu sauver la mort de Véra.
Quelle immense tristesse, quel gaspillage. Pas besoin de cette fin donnée par le metteur en scène, le même Christophe Honoré de son autre film avec Chiara: ” Non, ma fille, tu n’iras pas danser ”, que je n’ai pas beaucoup aimé.
*comme vous pouvez remarquer, je suis vraiment en retard sur notre époque.
* les personnages masculins, pas fameux.
Le Tchèque, le papa de Véra, franchement...
Le mari français de Madeleine, non plus.
Et l’écrivain, l’ami, l’amant, le collègue de Véra ( ils sont profs tous les deux ) ne m’a laissé rien de spécial, non plus.
L’amant américain de Véra, le batteur d’un groupe, c’est, à mon avis, le plus authentique, le plus sincère, le plus conforme à la réalité, il ne pouvait pas supposer que Véra soit si inconséquente, irréfléchie et déraisonnable.
*Finalement, les chansons qui ont déplu à la majorité de mes élèves. Pourtant, je les ai aimées, elles nous “traduisent”, nous expliquent les diverses phases par lesquelles passent les personnages.
La scène plus symbolique du film, selon moi, c’est le changement de chaussures que fait Madeleine à la fin du film. Avec les premières, celles qu’elle a volées, commence la vraie vie de la mère de Véra. En les laissant en bas de l’immeuble où tout a commencé, elle a la sensation de laisser derrière elle tout son passé insolite et singulier.

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