quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Crianças chinesas, brasileiras, africanas...



Na China, crianças de 5 anos treinam exaustivamente para as Olimpíadas.O país utiliza métodos rígidos para formar geração de atletas vencedores.

Tratando deste mesmo assunto mas de um jeito mais universal,exprimindo muito bem o que eu queria, Antõnio Prata questiona se " Vale a pena ? Com o nível de exigência que o esporte alcançou, acho difícil que os atletas estejam se divertindo.(...)Inspirar uma geração. Inspirar para quê ? Para que essa geração aprenda a abrir mão de tudo e aguente toda a dor necessária em nome de um objetivo ? É uma postura boa para construir campeões e malucos. Daí saem medalhistas, soldados e fiéis.É pra isso que serve o esporte ? É isso que queremos da vida ?"





Independentemente da vontade dos pais, crianças com talento são encaminhadas para centros de treinamento em tempo integral.
Vencer a qualquer custo. Crianças fazem treinamento puxado e sofrem punições para que alcancem o melhor desempenho.
(Foto: Reprodução Daily Mail)

Como diz o José Simão, " já não aguento mais ouvir o hino da China ", eu também. Penso logo no sacrifício imposto a estas pobres crianças, a estes jovens. Meu Deus, não entendo nada disso, mas deve haver algum órgão internacional para proteger estas crianças , estes jovens.
O ritmo é puxado e a rotina de treino dessas crianças chega a ser estressante. Em uma escola de esportes, em Nanjing, dezenas de crianças dão o máximo de si em rigorosas séries de exercícios.

Aqui, o sacrifício é outro, o absurdo do que é imposto às nossas crianças nos destroi o coração e nos revolta.


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Há que se fazer algo para mudar tudo isso.Sabemos que , em muitas das vezes, os pais os obrigam por necessidade.É aí que entra o Estado. TEM QUE ENTRAR.Enquanto não houver um real interesse pelos desfavorecidos, não seremos nunca uma nação a ser respeitada. Podemos usar a metáfora daquele aniversário em que fui uma vez ( um fato quase inédito, pois vocês sabem que sou completamente avessa a festas e reuniões, a lugares em que há mais de 2 pessoas...). Pois bem, apartamento aconchegante,o forte calor da rua deu lugar a uma sala refrescante com boa comida, pessoas quase interessantes ( ai, Angela, que coisa feia...)e, quando terminei de jantar fui levar meu prato à cozinha. Meus amigos, logo que abri a porta, as pessoas me gritaram: " Feche rapidamente, se não o calor volta !!??!!??" Entrei na cozinha e pasmem,fazia uns 45 graus ou mais, quase um inferno e a pobre da empregada sem sequer um ventilador lavava aquela louça toda. Senti-me péssima. Fui rapidamente falar aos donos da casa e não fizeram nem menção de ir melhorar as condições da pobre moça. Resolvi então ir embora. " Mas, Angela, e a sobremesa, não vai esperar ? Você sempre com pressa !" Pois é, não deu mais para enrolar e me mandei. Fiquei andando um bom tempo e pensando. " Meu Deus, isto é o meu país ! Todo mundo o acha lindo e próspero. Mas, vá ver como vive o povo!!" É o tal velho ditado: Por fora bela viola, por dentro pão bolorento.

Entretanto, há ainda as criaças e pré-adolescentes africanos que são os que sofrem mais em todo mundo, na minha opinião.Não sei.Infelizmente, agora bateu uma terrível dúvida: e as indianas ?







Pode ser que eu esteja sendo bem radical, mas enquanto o governos ou os governos ( já repararam, já viram um governante africano, ou indiano, ou brasileiro, ou chinês que não seja gordo ou bem gordo ???? Que revolta, meu Deus ! Quanta comida desviada e mal empregada !!) a solução ainda é esta:

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