terça-feira, 16 de abril de 2013

"Une bouteille à la mer": le rôle essentiel de la parole




Uma garrafa no mar de Gaza
Vejam o trailer:
Amigos/alunos queridos, precisamos conversar sobre alguns acertos a serem feitos:
Tenho notado que a maioria ( in-fe-liz-men-te ) não está dando importância às minhas recomendações da primeira aula : para poder falar direito em francês, é necessário ouvir, ouvir, ouvir com atenção, ver fimes, ler livres en français facile já adaptados para o nível de vocês. E depois, já ir evoluindo para leituras mais avançadas. Adquirir um bom dicionário é importante também. Vocês receberam uma bibliografia básica no primeiro dia de aula.
Não se faz necessário comprar tudo. Faz-se necessário o INTERESSE. Vocês são tão hábeis no computador. Então, vão acessando sites de escuta, filmes curtos no youtube, exercícios de repetição.
Ouvir as músicas e imitar/repetir a pronúncia é essencial.
Não vou obrigá-los a nada. Este interesse pela língua francesa precisa nascer de dentro de vocês. Um mundo novo cheio de uma magnífica cultura se abrirá.
Lembrem-se do filme Une bouteille à la mer.
 Quem não o viu ainda, não deve perdê-lo. A mensagem do filme é fácil: a arte é terapêutica, a arte abre portas. No caso do filme Uma garrafa no mar de Gaza, a arte se manifestou através da língua francesa. A partir do momento em que se interessou pela língua, pela literatura ( a ponto de saber de cor um poema de Jacques Prévert, lembram, quando a mãe dele, a mais que excelente atriz judia Hiam Abbass, lhe pede para falar algo em francês...).Mesmo o personagem protagonista  palestino sentindo-se extremamente dividido, e com razão, ele conseguiu aprender, criar, ser o melhor aluno que aquele bom professor Thomas nunca havia tido !! Por quê ? Nos momentos em que estava lá aprendendo, convivendo com a língua francesa, ele não se sentia dividido pois a arte é universal ! Sentia-se livre, aceito, reconhecido, valorizado. Seja por que se interessou pela jovem judia, seja porque sua mãe o incentivava a voltar a estudar para sair daquela vida de vendedor, daquele tédio, daquela mesmice, daquela falta de perspectivas. Qual foi a saída ? ESTUDAR. O resto foi consequência, veio sozinho. Um novo mundo. Uma nova vida. O conflito israelo-palestino não seria resolvido no filme. Disto já sabíamos. Meu Deus, quanta ignorância, quanto desperdício de vidas, quanto empenho para ... NADA, absolutamente ... NADA. E tudo por causa da religião/das terras/de poder/de $$$$ ?? Muito difícil mesmo, sobretudo triste demais.
Bom, queridos, só precisava lhes dizer que não os obrigo a nada, apenas chamo-lhes a atenção para o melhor. Com meus filhos fiz a mesma coisa. Eles só eram obrigados a ter respeito por todos, a serem asseados e a estudar. O resto vem sozinho. Com vocês é a mesma coisa. Desejo-lhes o melhor.
Estou consciente de que alguns só se matriculam para ganhar créditos e pronto. O que me é bem desagradável saber. Preferiria que isto não acontecesse e que a vontade de aprender ( é para isto que nascemos, para aprender e ser útil ) viesse espontaneamente.
Sei que, às vezes, podem achar chato cobrar a presença.Cobro porque é importante para o aprendizado. Estudamos muitas coisas durante cada aula. Se perderem ficam perdidos na outra. Ajudo, tiro dúvidas, mas incomoda os colegas que vieram e têm de ouvir tudo de novo.
Um outro ponto a ser discutido é o uso de tablets, de iphones ou ipads.... durante a aula. Deveria se proibido pela universidade entrar em sala de aula com eles. Só atrapalham e distraem. Poucos SABEM utilizá-los. Poucos. Reflitam se não tenho razão. Troquem de lugar comigo. Vocês me contando um fato que lhes é importante e eu acessando meu celular ou similar...não dá, realmente não dá !!
J’aimerais bien partager avec vous ce que j’ai ressenti après voir samedi avec les chers élèves qui y sont allés pour voir Une bouteille à la mer.
Ce film prouve que le grand intérêt pour la langue française doit être né en soi-même. Un nouveau monde rempli de culture magnifique s'ouvre.
 Qui ne l'a pas encore vu, ne le manquez pas. Le message du film est simple: l'art est une thérapie, l'art ouvre des portes. Dans le cas du film Une bouteille dans la mer de Gaza, l'art se manifeste à travers la parole, et après, par  la langue française. Dès que le principal personnage palestinien a commencé  à s'intéresser à la langue, à  la littérature (à savoir par cœur un poème de Jacques Prévert, rappelez-vous, quand sa mère, la plus qu'excellente actrice israélienne Hiam Abbass, lui demande de dire quelque chose en français. ..). Même si le  Palestinien, le Gazaman/Naïm, éprouve des sentiments extrêmement divisés, et à juste titre, il a réussi à apprendre, à créer, à être le meilleur élève que le  gentil professeur Thomas n'a jamais eu! Pourquoi? Aux moments où il était là, vivant la langue française, il ne se sentait pas scindé parce que l'art est universel! Il se sentait libre, accepté, reconnu, apprécié. Quoi qu'il s'est intéressé à la jeune fille , à Tal, juive , ou bien  parce que sa mère l'a encouragé à retourner à l'école pour sortir de la vie du vendeur, de  l'ennui, de la routine, du manque de perspectives. Quelle a été la solution? ÉTUDIER. Le reste était donc venu seul. Un nouveau monde. Une nouvelle vie. La question juive-palestinienne ne sera pas résolu dans le film. Nous le savions déjà. Mon Dieu, combien d'ignorance, de vies gâchées, de l'engagement pour... RIEN, absolument ... RIEN. Et tout cela à cause du conflit de religion islam/judaïsme ou/et   de conflit territorial sionisme / palestinien ? Très difficile, en particulier si triste. Nous assistons et sentons même dans le coeur le sentiment de révolte des uns et des autres, l’impossibilité de trouver une solution à cette situation qui emprisonne. Toutefois, voilà: on reconnait le rôle essentiel de la parole.
À travers des e-mails, au début une communication difficile, mais après, à partir du moment où la fille juive lui raconte sa nationalité française, on voit le sourire sur le visage de son interlocteur jusqu’alors méfiant.Bref: TOUT COMMENCE À CHANGER.
Il y a beaucoup encore à en parler. Un film riche en questions tellement importantes: la famille militante juive de Tal, la petite famille de Naïm avec sa touchante mère avec le peu qu’elle a , tient à aider les autres parents dépourvus, les cousins de Naïm, la jeunesse contrastante des deux protagonistes, et beaucoup d’autres sujets essentiels. Regardez-le. Réfléchissez. Apportez-le à votre propre vie: sans art, sous toutes ses magnifiques expressions , pas de vie, pas de sens.
Bisous et encouragement pour vous, les jeunes de mon bien-aimé  Brésil qui a tant besoin de vous, de le changer pour le mieux. C'est une tâche ardue, je sais, mais vous avez de la santé, de l'intelligence et de l'esprit, EN PARTICULIER, DE l’HONNÊTETÉ ET DE BONS PRINCIPES! Je compte sur vous.


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